Eu, o meu dealer e o meu amigo imaginário sebastião, somos um grupo muito engraçado, um trio de truz!, aliás. Aos sábados à noite, gostamos de cheirar linhas de três gramas e assim, e de ler os velhos latinos, o petrónio, especialmente, dá-nos muito prazer, pois é um sujeito bastante retorcido, um pervertido como nós, que nos estamos a cagar para o obama, para a maddie, para os massacres em escolas secundárias na finlandia, para a crise (desde que nunca nos faltem os alcalóides, os opiáceos, os canabinoides, as benzodiazepinas, e todas as outras substâncias a que temos direito) ou para a poética digital como uma teoria da poesia para os media digitais (acho eu). É ainda necessário referir o seguinte facto: desde que a fiama morreu e a gossip girl deixou de ser transmitida na sic, o sistema que fabrica os sentimentos e essas merdas deste vosso servo, deste vosso encólpio encartado, deste horácio hooliveira de algibeira, desta vossa puta servil, não mais produziu uma indignação genuína. No primeiro caso, contra deus nosso senhor, no segundo caso, também.
(tomato)