Ninguém é tão imprudente como o celibatário, que, dissimulado, pretende abandonar o remédio do estudante, o cabrão, arranjar mulher que lhe convenha (melhor, que o tolere, porque para o celibatário exposto ao rigor da castidade forçada, qualquer uma serve, e todas satisfazem). Na saga interminável, o tolo, julga-se bem discreto, espertalhão, de pudor engalanado, pensa que nos engana, essa é feia, aquela torta, a outra burra, pensa que não vemos a cobiça nos seus olhos, a baba infame que vai fluindo pelos cantos da boca ávida, será que o filho da puta acha que não sabemos, como olha para a nossa irmã?