21.3.07

-Não morres.
-Isso foi também o que disseste no sonho.
-Então não posso enganar-me duas vezes em vinte e quatro horas.
-Diz isso outra vez.
-Não me posso enganar.
-Outra vez.
-Não vais morrer.
-Uma última vez.
-Não vais morrer. Vais viver.
-Está bem. Obrigada. Adeus.

Philip Roth, Traições