17.5.08

melodrama III (e este)


retiro grande prazer da rudeza. o amor é rude. sou rude com quem amo, porque o amor é uma coisa de gelar ossos, não é belo nem feliz, é intrusivo e abusa de mim, eu sou idiota mas o amor é mais, isto não aprendi com huysmans, embora o ame, também amo o proust e a ana malhoa, e as virgulas que maltrato, uma vez rasguei o sodoma e gomorra, fiz-lhe um buraco bem no centro, algures entre charlus a foder jupien e o olhar clínico de cottard. foi por amor, penso eu.